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Suplemento proteíco na nutrição preventiva - Deficiências proteícas

Todos os parâmetros do sistema imune podem ser prejudicados na deficiência nutricional de proteínas. Essas determinações imunológicas incluem contagem de linfócitos, hipersensibilidade cutânea, determinação de linfócitos timo-dependentes etc. Uma baixa ingestão protéica pode ser bem tolerada, por adultos e crianças, dependendo da qualidade da proteína ingerida e do nível da ingestão energética. (6)

A pré-albumina é uma proteína de transporte, sintetizada pelo fígado. É indicador sensível de deficiência protéica e de resposta da terapia nutricional sendo aplicada. A pré-albumina é, na verdade, uma classe de proteínas que apresentam turnover rápido, com vida-média curta (2-3 dias). Quando a desnutrição é significativa, os níveis séricos da pré-albumina usualmente diminuem. Edema ou administração exógena de albumina afeta seus níveis. Indivíduos gravemente desnutridos terão níveis significativamente reduzidos de albumina. Devido a sua vida-média de 12-21 dias, mudanças significativas na função renal específica para a síntese de albumina podem ser não detectadas até esse período. Portanto, a albumina é um indicador pobre de desnutrição precoce d evido a sua vida-média longa. Os seus níveis sofrem o impacto da resposta inflamatória. Vários outros fatores não nutricionais podem, também, influenciar em seus níveis, como estado volêmico, má-absorção intestinal, queimaduras, síndrome nefrótica etc. (14)

A deficiência protéica tem sido vista com maior freqüência em crianças devido as suas maiores exigências de proteína e energia por quilo de peso corpóreo, sua maior suscetibilidade a fatores, tais como infecções, que aumentam as exigências protéicas e sua incapacidade de obter alimentos por meios próprios. (2)

A desnutrição protéica-energética e resultante de varias combinações e graus de deficiência de proteína e energia, normalmente acompanhada por lesões adicionais fisiológicas, ambientais e estresse. Estes distúrbios são freqüentemente agravados por processos infecciosos e outras deficiências nutricionais, como vitamina A. (2)

As principais formas de desnutrição protéica-energética são: (2)

•  marasmo (deficiência de alimentos fornecem energia);

•  kwashiokor (deficiência protéica);

•  kwashiokorkor marasmático (deficiências protéica e energética).

O marasmo é uma condição crônica de semi-inanição a qual o indivíduo se ajusta ate certo ponto com um crescimento reduzido. E normalmente encontrado em crianças de todas as faixas etárias e freqüentemente resulta da insuficiência de aleitamento materno e do uso de formulas excessivamente diluídas. Está associado à falta de oferta de alimentos, seca e extrema pobreza, típico em países subdesenvolvidos ou situações de guerras. (2)

O kwashiokorkor é freqüente em bebês e crianças pequenas e no final da fase de amamentação, desmame e pós-desmame. Esta associado à extrema deficiência protéica, que leva a hipoalbuminemia, edema de corrosão e aumento de fígado gorduroso. A gordura subcutânea e preservada porem a perda muscular e freqüentemente mascarada por edema. (2)

No kwashiokorkor marasmático que combina os sintomas de ambas as deficiências, a perda de gordura subcutânea se torna mais aparente quando o edema e reduzido nos primeiros estágios do tratamento. (2)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Na evolução científica das associações nutricionais, existem inúmeros trabalhos que associam vantagens no anabolismo e na absorção de nutrientes quando associa-se na mesma formulação proteína de soja e lacto albumina.

Alguns trabalhos indicam também, melhor performance na absorção devido ao incremento morfológico da barreira intestinal.

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